A arte adquirida com o dinheiro do açúcar produzido na Madeira, entre os séculos XV e XVI, desde pintura, escultura e ourivesaria, vai estar em exposição no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, a partir de hoje.
Uma selecção de 86 obras, que o chamado “ouro branco” comprou naquele período de grande prosperidade económica, faz o conteúdo desta exposição que abre ao público na quinta-feira, no âmbito das celebrações dos 600 anos da descoberta da Madeira.
‘As ilhas do ouro branco - Encomenda Artística na Madeira (séculos XV-XVI)’ é comissariada por Francisco Clode de Sousa e Fernando António Baptista Pereira.
Foi este “ouro branco” escoado para os mercados europeus, numa altura em que o açúcar ainda era raro e caro, que proporcionou umenorme desenvolvimento local na Madeira.
Os mercadores que levavam o açúcar para Bruges e Antuérpia, entre outras cidades da Flandres, regressavam regularmente à Madeira com muitas obras de arte, sobretudo de carácter religioso, entre pintura, escultura, artes decorativas e ourivesaria.
Na exposição, o público poderá ver, segundo os comissários, “a mais importante e emblemática escultura da Madeira, com extraordinária qualidade do entalhe escultórico”, uma Virgem e o Menino do século XVI, proveniente da Flandres.
Outras obras em destaque, da Flandres, são o Retábulo dos Reis Magos, de uma oficina de Antuérpia, de 1530, um óleo sobre madeira dourada e policromada, e o tríptico de Jan Provost, da escola flamenga, de 1529, com Nossa Senhora da Misericórdia ao centro, ladeada pelos santos Cristóvão, Paulo, Pedro e Sebastião.
Proveniente da Ásia, a cana-de-açúcar terá começado a ser importada da Sicília pelo Infante D. Henrique, que introduziu o seu cultivo na Madeira, um projecto de rápida expansão.
A exposição ficará patente ao público no Museu Nacional de Arte Antiga até 18 de Março de 2018.
=================
Uma selecção de 86 obras, que o chamado “ouro branco” comprou naquele período de grande prosperidade económica, faz o conteúdo desta exposição que abre ao público na quinta-feira, no âmbito das celebrações dos 600 anos da descoberta da Madeira.
‘As ilhas do ouro branco - Encomenda Artística na Madeira (séculos XV-XVI)’ é comissariada por Francisco Clode de Sousa e Fernando António Baptista Pereira.
Foi este “ouro branco” escoado para os mercados europeus, numa altura em que o açúcar ainda era raro e caro, que proporcionou umenorme desenvolvimento local na Madeira.
Os mercadores que levavam o açúcar para Bruges e Antuérpia, entre outras cidades da Flandres, regressavam regularmente à Madeira com muitas obras de arte, sobretudo de carácter religioso, entre pintura, escultura, artes decorativas e ourivesaria.
Na exposição, o público poderá ver, segundo os comissários, “a mais importante e emblemática escultura da Madeira, com extraordinária qualidade do entalhe escultórico”, uma Virgem e o Menino do século XVI, proveniente da Flandres.
Outras obras em destaque, da Flandres, são o Retábulo dos Reis Magos, de uma oficina de Antuérpia, de 1530, um óleo sobre madeira dourada e policromada, e o tríptico de Jan Provost, da escola flamenga, de 1529, com Nossa Senhora da Misericórdia ao centro, ladeada pelos santos Cristóvão, Paulo, Pedro e Sebastião.
Proveniente da Ásia, a cana-de-açúcar terá começado a ser importada da Sicília pelo Infante D. Henrique, que introduziu o seu cultivo na Madeira, um projecto de rápida expansão.
A exposição ficará patente ao público no Museu Nacional de Arte Antiga até 18 de Março de 2018.
=================
8 comentários:
O que a gente vai aprendendo, amigo Jaime !... Açúcar da Madeira, ouro do Brasil, diamantes e petróleo de Angola, o que nós íamos conseguindo comprar !!!
Afinal, agora só temos o Sol que pelo menos dá para "comprar" turistas ! ... Valha-nos isso !
Afinal, uma boa notícia para os lisboetas ! Sim, porque Lisboa também existe e não é só o porto ! eheheh
Abraço
Sempre fomos gente empreendedora.
Ainda hoje somos um País com um acervo artístico enorme, mas desconhecido de muitos.
Os museus de Serralves, Soares dos Reis, Arte Antiga e muitos outros têm levado a cabo a divulgação de grandes obras, nacionais e não só.
Oi Jayme
Com disse o Rui aprendemos muito lendo textos culturais.Novidade essa do açucar ter sido fonte de renda para os portugueses _ sei bem que levaram nosso ouro rsrs não sei se foi bem assim, mas já que foram os primeiros a colonizar e fazer o País desenvolver, nada mais justo que levasse algum lucro rs Conheço-os como grandes navegadores e desbravadores. E gosto muito,nao sei porque, tenho a alma meio portuguesa rs
Um abraço grande Jayme
Muito interessante. Adoro ver exposições, ainda na semana passada fui à Gulbenkian ver "do outro lado do espelho" Aprende-se muito nestas exposições.
Agradeço a visita ao Sexta.
Um abraço e uma boa semana
Deve ser uma interessante exposição.
Tivemos grandes períodos de empreendedorismo que engrandeceram e enriqueceram Portugal.
Ter essa peças para serem admiradas, é uma mais-valia cultural a não perder.
Para quem puder ir ver, claro.
Um beijinho e boa semana, Jaime!
Obrigado, Janita e Elvira pelos vossos comentários.
Ainda bem que a Cultura está a ter outra dinâmica no nosso lindíssimo País.
Boa semana.
Beijinhos.
Olá Jaime, venho agradecer a visita ao meu blogue!
fiquei a conhecer essa exposição que deve ser bastante interessante :)))
tudo o que é cultura nos enriquece a todos, a cultura é uma partilha muito interessante porque o seu valor vem da sua partilha e da admiração que os outros nutrem por ela !
abraço
bom fim de semana
Angela
Olá, Ângela!
Fiquei a conhecer o seu blog através do nosso amigo Rui, o que muito me agradou.
Exposição interessante que fiquei a conhecer através de um grupo de pessoas ligadas aos temas Lusófonos.
Tudo o que é Cultura interessa-me. Como só tenho o antigo 9.º ano gosto de ler e ver tudo que me possa engrandecer pessoal e intelectualmente.
Boa semana.
Beijinhos.
Jaime Martins
Enviar um comentário