domingo, 26 de novembro de 2017

Arte comprada com açúcar da Madeira em exposição em Lisboa

A arte adquirida com o dinheiro do açúcar produzido na Madeira, entre os séculos XV e XVI, desde pintura, escultura e ourivesaria, vai estar em exposição no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, a partir de hoje.
Uma selecção de 86 obras, que o chamado “ouro branco” comprou naquele período de grande prosperidade económica, faz o conteúdo desta exposição que abre ao público na quinta-feira, no âmbito das celebrações dos 600 anos da descoberta da Madeira.
‘As ilhas do ouro branco - Encomenda Artística na Madeira (séculos XV-XVI)’ é comissariada por Francisco Clode de Sousa e Fernando António Baptista Pereira.
Foi este “ouro branco” escoado para os mercados europeus, numa altura em que o açúcar ainda era raro e caro, que proporcionou umenorme desenvolvimento local na Madeira.
Os mercadores que levavam o açúcar para Bruges e Antuérpia, entre outras cidades da Flandres, regressavam regularmente à Madeira com muitas obras de arte, sobretudo de carácter religioso, entre pintura, escultura, artes decorativas e ourivesaria.
Na exposição, o público poderá ver, segundo os comissários, “a mais importante e emblemática escultura da Madeira, com extraordinária qualidade do entalhe escultórico”, uma Virgem e o Menino do século XVI, proveniente da Flandres.
Outras obras em destaque, da Flandres, são o Retábulo dos Reis Magos, de uma oficina de Antuérpia, de 1530, um óleo sobre madeira dourada e policromada, e o tríptico de Jan Provost, da escola flamenga, de 1529, com Nossa Senhora da Misericórdia ao centro, ladeada pelos santos Cristóvão, Paulo, Pedro e Sebastião.
Proveniente da Ásia, a cana-de-açúcar terá começado a ser importada da Sicília pelo Infante D. Henrique, que introduziu o seu cultivo na Madeira, um projecto de rápida expansão.
A exposição ficará patente ao público no Museu Nacional de Arte Antiga até 18 de Março de 2018.
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Um ingate à laia do Puorto...

Deliciei-me a ler este lindíssimo texto do amigo Rui, um tripeiro conhecedor das suas gentes e lugares.
«O PORTO ESTÁ NA MODA»! É ler este texto, e ver as «vistas» lindíssimas do Porto que o Rui colocou. Aí, sim, todos compreenderão porque o Porto está na  moda.

(https://coisas-da-fonte.blogspot.pt/2017/11/um-ingate-laia-do-puorto-cap-i-ii-iii-e.html?showComment=1511693640247#c4295776081018400785)

Depois de muito rir, fui «ter» com o «Sousa da Ponte». A continuação do bem falar tripeiro.

(https://www.youtube.com/watch?v=AC3EyhWpTTI&list=PLXmctBpsQY-IenE849mKV4yzDcWAn8hO1)

Lista de Chefes de Governo de Portugal

Lista de Chefes de Governo de Portugal desde a instituição oficial do cargo em 1834, com o restabelecimento da Monarquia Constitucional, com o nome de Presidente do Conselho de Ministros, até ao presente .


terça-feira, 21 de novembro de 2017

Os tesouros dos Descobrimentos portugueses chegam a Moscovo

Museus do Kremlim vão mostrar relíquias dos museus do Oriente e de Arte Antiga


Os Museus do Kremlin, em Moscovo, vão organizar uma exposição de Dezembro deste ano a Fevereiro de 2018 sobre a época dos Descobrimentos portugueses.
A exposição “Lords of the Ocean. Treasures of the Portuguese Empire of the 16th-18th centuries” terá mais de 200 peças, provenientes maioritariamente de Portugal e da Rússia.
O Museu do Oriente e o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, vão ceder algumas relíquias das suas colecções à exposição russa. Entre elas, está um cofre indiano em prata, um contador do Sri Lanka coberto por marfim e uma taça goesa em prata e casca de coco.

A exposição consegue demonstrar “a magnificência da Corte portuguesa, as tradições de navegação”, a ciência e a cultura da época, ao mesmo tempo que evidencia a “influência mútua e as trocas culturais” entre os portugueses e as colónias na Índia, China, Japão, África e Brasil, dizem os Museus do Kremlin.

Portugal teve o “primeiro império colonial do período moderno inicial”. Nele os portugueses foram “pioneiros nas trocas de comunicação e na ligação de África e da Ásia com a Europa”. Resultado: “peças de arte únicas no seu impacto cultural”.

Os museus russos acrescentam ainda que toda a época dos Descobrimentos testemunhou o “inundar da Europa em materiais naturais exóticos e objectos de luxo” que se tornaram tesouros indispensáveis à cultura europeia.

A exposição está dividida em duas secções. Na primeira, está exposta a cultura e História de Portugal dos séculos XVI e XVII. Esta secção foca-se na corte real, Igreja, poder naval e em alguns dos navegadores mais importantes da época. Alguns instrumentos de navegação, livros, armas, mapas, objectos de cerimónia, moedas e joalharia também são incluídos nesta primeira parte.

Já a segunda apresenta peças criadas nas colónias portuguesas:
Um contador do Ceilão, Sri Lanka
Uma carta náutica do Atlântico Norte, datado de cerca de 1550
Contador com arte nanban, Japão, fim do século XVI, início do século XVII século XVII
Estribo para cavaleiro da arte nanban, Japão, fim do século XVI, início do século XVII
Copo, Goa, Índia, primeira metade do século XVII

Os tesouros dos Descobrimentos portugueses ​chegam a Moscovo - Renascença

Os tesouros dos Descobrimentos portugueses ​chegam a Moscovo - Renascença

Renascença

Museus do Kremlim vão mostrar relíquias dos museus do Oriente e de Arte Antiga. Veja as imagens.